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sábado, 28 de fevereiro de 2015

4º episódio: As peripécias de estar casada com um Micael Carreira

Às vezes acho que o M.C. tem dificuldades em perceber algumas frases e palavras. A maior parte das vezes, é porque estamos longe e com as portas fechadas e não se ouve, outras vezes, é mesmo porque está a ver futebol e não consegue ouvir mais nada. 
Se o futebol fosse assim..até eu sofria de surdez seletiva!
Este episódio retrata esta dificuldade e situa-se na Maternidade Bissaya Barreto, no 3º dia de vida da nossa baby C.
Nesse dia percebi que tinha de ficar mais uns dias internada com a pequena por causa da icterícia e deparei-me com um problema: não tinha roupa interior suficiente para mais dias (gravíssimo!). Por isso, pedi ao M.C. que fosse ao Primark comprar. Antes de ele ir, lembrei-me ainda que precisava de discos. É isso mesmo discos (mulheres, mamãs, sabem do que estou a falar, certo?)
Eu penso que o M.C. deve ter pensado que esta também era uma possibilidade...
Passado uma hora..eis que o rapaz chega. Trazia tudo o que eu pedi, menos os discos...ou melhor, trazia discos, mas não de amamentação.
Então?! Não é nada estranho.... Limpeza de pele deve ser uma prioridade na maternidade.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Receitas pouco calóricas para quem tem pouco tempo para cozinhar...

Nãaa...Estava a brincar!....Acham?!
Escrevi este título porque me disseram que as receitas de culinária nos blogues são cenas fixes e com muita procura! (pode ser que assim apareça no Google!)
Nop. Não tenho mesmo nada, nada a ver com este senhor.
Na verdade, para mim cozinhar é um verbo do demo...Primeiro porque não tenho jeito, depois não gosto (não percebo como pode relaxar alguém, mas respeito!)...e por último, as cenas não me costumam correr muito bem. Falta sempre um ingrediente.
Quando há jantares para mais de 4 pessoas, é o pânico!..
Normalmente, mando vir para não correr riscos. Mas nem sempre mandar vir a comida é sinónimo de uma boa experiência...Vamos lá então situar...
Devia ter lido, mas não li.
Estávamos numa noite quente de Agosto. Aguardávamos amigos para jantar. Ementa: bacalhau com natas. O que poderia correr mal? 
Quando algo acontece de mau...eu digo que a culpa é do M.C.!
Os convidados chegaram. Eram quatro. Metade vinha com uma intoxicação alimentar (do dia anterior, não tinha sido culpa minha), a outra metade vinha a cuidar da primeira metade (confuso?!). Entretanto, eu e o M.C. (ainda sem V. e C.) comíamos sozinhos, numa mesa para seis, na nossa própria casa. Deprimente, no mínimo.
Aqui o Abel também anda deprimido.
Os convidados entravam e saíam da WC, até que três deles decidiram voltar ao hospital. Nós ficamos com um dos saudáveis. Ainda não tínhamos filhos, por isso, não sabíamos se estávamos à altura do desafio. Mesmo assim...levamos o pequeno a uma festa popular. Ele pediu para levar a sua playstation, mas nós achámos que não era didático (onde estávamos com a cabeça?!). Chegámos. Toda a malta reunida à volta de uma grade de minis (não era bem este o cenário que o miúdo devia estar à espera...mas nós éramos crentes! só assim se explica...). 
"Os meninos à volta da fogueira.."
Passados 5 minutos, o miúdo pediu para ir embora (compreensível). Viemos em silêncio no carro, atónitos (def. assombrados por um raio - tal e qual isto) e transtornados, pois não queríamos acreditar no que estava a acontecer, precisamente, num sábado à noite. 
No dia seguinte, soubemos que não se tratava de uma intoxicação, mas sim de uma virose. Contagiosa por sinal.
E... tivemos a nossa experiência.
E o M.C. também!



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

2º Episódio: Tenho uma irmã farmacêutica com histórias extraordinariamente bizarras mas necessárias

Depois de mais uma conversa com a minha irmã, chego a uma conclusão: por mais que tente puxar pela minha imaginação, jamais conseguiria inventar uma história como a que vou contar hoje. 
Por isso, antes de começar...2 Avé Marias e 2 Pai Nossos a todos os profissionais das farmácias que nos abrilhantam com momentos tão singulares e necessários como este, fundamentais à compreensão da mente humana.
Não teria tanta certeza..."Ele há cada coisa por aí!"
Situando no espaço, no tempo e no embaraço aqui vai.
A farmácia tinha um cartaz publicitário de um SPA que tinha aberto há pouco tempo. No cartaz constava uma panóplia de serviços e um, em especial - depilação a laser.
Podia ser...mas não é, porque um SPA é coisa fina.
Entra um cliente habitual, conhecido por ser um pouco indelicado nas suas abordagens. Faz dois pedidos:
1º "Quero um champô anti-caspa" (e ao mesmo tempo, tirou o boné e sacudiu a caspa para cima do balcão, para provar que era coisa séria)
2º "Quero uma pinça ou tesoura para cortar os pelos do nariz" (aqui não fez nada..mas era visível a olho nu o pinhal de Leiria que por ali andava)
Uma boa opção para quem não quer gastar dinheiro.
Depois dos pedidos, seguiram-se as perguntas.
"A depilação a laser faz-se aqui na farmácia?" 
"Não, é no SPA." 
"A depilação faz-se em todas as partes do corpo?" 
"Como não é aqui que se faz, o ideal é passar por lá e colocar essas questões." (sempre fofinha e profissional)
"Então acha que dá para fazer depilação nos testículos?"
Ponham a bolinha vermelha que isto está a aquecer.
"Passe lá no SPA, sem compromisso" (imagino o melão da minha irmã...eheheh!)
"E no rabo?.... Sabe...é que eu sou caçador. De vez em quando vou ao Alentejo e ando sempre prevenido com um rolo de papel higiénico no carro, porque às vezes tenho diarreia e apesar de me tentar limpar bem, como tenho muitos pelos no rabo, é chato porque depois ficam restos e os pelos agarrados..e é chato!"
Ora isto é que é um chato.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Caixa de Pandora?

Ter amigos na vida é das melhores coisas que existe. Somos nós que os escolhemos e também somos nós que os mantemos (ou não...).
Eu sei que pode parecer cliché...(e...é pronto, mas vou arriscar na mesma!) mas quando sabemos que temos um amigo de verdade é quase como termos um seguro de vida generoso (é óbvio...se não falharmos nenhuma prestação!).
Com esta foto...espero arranjar mais uns likes no facebook!
Existem ainda aqueles amigos que nós não precisamos de ver todos os dias, para sentirmos que é como se não houvesse distância (eu hoje estou assim...poética e lamechas!) e tempo. Nesta categoria encaixam alguns especiais.Hoje vou falar de uma especial. 
A minha amiga, ou melhor, grande amiga A.C.
Com ela vivi aventuras dignas de um episódio do Tom Sawyer ou de uma novela mexicana...não tem conta o número de peripécias (algumas arriscadas..) e verdadeiras alhadas em que nos metemos.
Para começar...brincávamos o dia inteiro na rua sem os nossos pais saberem por onde andávamos! Conseguem imaginar isto nos dias de hoje?! Eu não...
Nós, mas ignorem os bigodes.
Voltando às minhas aventuras com a A.C. 
Eu sei que hoje os miúdos nascem já a saber fazer, quase não precisamos de ensinar nada...muitas vezes, descobrem primeiro que nós como funcionam as coisas!
Isto era tecnologia de última geração.
Nunca tive grande "esperteza" para descobrir o funcionamento de objetos estranhos e não identificados e para não dar a parte fraca dizia, muitas vezes: "vamos brincar com outra coisa".

Mas a minha amiga A.C. não! Era uma valente...ela era o cérebro da nossa amizade! Ao pé dela não temia nem um enxame de abelhas, ela arranjava sempre uma maneira de sairmos impunes a qualquer adversidade ou problema!
A A.C. tinha este espírito! (à esquerda em 1985 e à direita em 2014. É caso para dizer: "C'um catano...!")
Um dia, estávamos a brincar no quarto dos pais dela, aos saltos na cama...quando a A.C. reparou numa caixa colorida (não me lembro se tinha algo escrito...), em cima do armário da roupa, um bocadinho maior que uma caixa de fósforos.
Curiosas, lá arranjámos maneira de alcançar a dita caixa. Não fazíamos a mínima ideia do que seria, até que a resolvemos abrir.
Elementar cara Rita!
Espantadas com o seu conteúdo, a A.C. descobriu logo o que achava que era e explicou-me:
"São pensos especiais para os calos dos dedos dos pés da minha mãe"
Podia ser isto, mas não era. 
O que é que pensámos? "Toca a experimentar!". Rapidamente concluímos, das duas uma: ou  eram grandes demais para o efeito ou  então os nossos dedos eram realmente pequeninos.
Na altura, não perguntámos nada a ninguém.
Mais tarde descobrimos que o era realmente a dita caixa.
Caixa de pandora?
?
Não...era apenas uma caixa de preservativos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

TOP 12 "pérolas dos anos 80 e 90 que eu só esquecerei com uma valente crise de Alzheimer"

Nos últimos 25 anos tanta coisa mudou que é assustador pensar que a minha infância nada se assemelha a de hoje!
É assim que eu me sinto quando falo com a malta dos 20 anos.
Se me dissessem há 25 anos atrás que iria haver uma "coisa retangular" em que se tocava só com o dedo e fazia coisas acontecerem...eu diria que isso era impossível...ou então, até acreditava dada a minha tendência totó (quase totalmente extinta) de acreditar em tudo o que me dizem...(há uns tempos disseram-me que havia um telemóvel que também era torradeira e eu acreditei. Resoluções do ano 2015: resolver este problema em mim).
A minha mãe em forma de árvore. 
Relembro, com alguma saudade, os tempos em que não havia telemóveis, mas sim telefones fixo em que discávamos os números, em que a televisão tinha apenas dois canais, em que um dos melhores dias do ano era pedir o bolinho...
E para imortalizar as minhas memórias aqui fica o meu TOP 12 "pérolas dos anos 80 e 90 que eu só esquecerei com uma valente crise de Alzheimer". 
Este era o livro com mais imagens coloridas que eu tinha, o resto eram livros das seleções Readers Digest dos meus pais.
Às 15h, sem falhar!
Sonhava ter um amigo assim.
Adorava esta série.
Que desilusão!...E não é que eles cantavam 4Non Blondes e eu pensava que era um original deles?! Impostores!!
O favorito: monstro das bolachas.
Eu achava que o futuro era mesmo assim.
A minha primeira ida ao cinema com 10 anos: Despertares. Não percebi nada do filme pois passei o tempo a ver dois namorados a dar beijos na boca no banco atrás de mim.
Era até doer os maxilares!
Um quadro feito por mim a ponto cruz bem no centro do meu quarto.
Atividade familiar de domingo à tarde: ver a fórmula 1.
Todas as casas dos meus amigos tinham. A minha também. É porque devia ser giro e tal...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Número 34 e depois?

Há dias em que me sinto uma "cachopa nova" (termo muito usado aqui na minha terra) e outros dias em que sinto um velho do Restelo!...Não sei que área do meu cérebro se liga quando ando assim, mas só sei que me transtorna a visão e o guarda-roupa. Em dias não, mudo de roupa 100 vezes..até alguém me vir por um travão, o que normalmente, cabe ao M.C. que depois, de "não mais de 5 esticadinhos minutos", vem ter comigo a bufar como um touro e diz: "não achas que estás a abusar?"
Esta é a versão ligeira da situação em causa.
Então, deparo-me com a seguinte questão:
Mas porque é que os homens não entendem que às vezes temos dúvidas em relação ao que vestir??!!...Fica no ar..pois eu não consigo obter resposta.
Isto só é assim porque a culpa é, muitas vezes dos homens, que não nos entendem!
Em dias "não", não percebo porquê, mas o meu primeiro ímpeto, a minha primeira ideia a vir à cabeça para neutralizar o meu "karma" é: "já sei porque estou assim, é porque não tenho roupa de jeito". 
Pode até estar assim, mas metade é do século passado e a outra metade já não me serve.
Na esperança que o M.C. empatize com as minhas necessidades partilho as minhas angústias de que tenho roupa já muito velha, que desde que a baby C. nasceu nunca mais comprei nada...ele olha para mim e diz: "vai adiantar se eu te disser que estás a exagerar e que não precisas de roupa?"...É óbvio que não.
Eu sei...não tenho emenda! Anima-te pá!
Então, lá vou eu às compras, resolver as minhas futilidades...ou não! Mas, na maior parte das vezes, venho ainda pior...pois não consigo comprar nada, acabando por trazer só para os meus filhos...Acontece sempre o mesmo: depois de tantas lojas, esqueço o motivo que me levou até lá...e começo a pensar: preciso de camisolas interiores para o V., body's para a C. e pronto está feito! Fico sem cabeça para mais nada...Será que o meu cérebro encolheu?!
Oh God...como esta não!
Venho para casa frustrada, partilho com o M.C. que acaba por tratar das minhas "feridas" com álcool etílico a 96 %, dando-me conclusões deste tipo: "foste para lá uma tarde toda e só trouxeste coisas para eles? Não te entendo!"
Fico num 5 com tendência a subir...
Epá...nem eu! 
Que cena...não poderiam ser apenas dias "sim"?...Acho que estou a ficar com o síndroma de quem vai fazer anos brevemente....
Vou contratá-lo para a minha festa de aniversário.
A propósito desta minha "neura" que, analogamente é idêntica à do M.C. quando o Sporting perde ou o Benfica é beneficiado pelos árbitros (segundo ele...claro!), hoje o meu filho V. deu-me uma outra perspetiva de fazer anos...
Durante o pequeno-almoço, o meu filho V. perguntou-me quantos anos tinha... (vá se lá saber o que aquela cabeça pensa logo de manhã!... acho que vou deixar de lhe dar papa Cerelac!)...
É por isso que vou começar a comprar só Nestum.
...eu respondi "tenho 33" e ele: "ah....pois...tens os anos do nosso número da porta!". 
Eu: "isso mesmo".
Aproveitei o interesse dele e lembrei-o que iria fazer anos daqui a pouco tempo...aliás, eu e o M.C. fazemos anos no mesmo dia (que grande coincidência, não é?)! 
Ficou pensativo e perguntou novamente quantos anos iria eu fazer...e eu respondi 34. Ao que, prontamente, me diz: "mãe, depois temos de mudar  o número da nossa casa para 34!"
Número 34 e depois?

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Greatest Hits II: Esta música dava um excelente filme de traição e suspense!


A minha palmeira é muito porreira, eu sei.
Bolas, não se vê bem. Eu  bem avisei que este não era o meu melhor perfil!
Mas no meu deserto tu foste o oásis que achei.
Tu ficas louquinha quando eu tiro a casca à banana.
Ficas tão tontinha que a tua cauda abana.
Olha os truques que eu consigo fazer!
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti.
"Tinha tantas saudades...mas estás magrinho, não te tens alimentado?"
Escondi um cacho debaixo da cama e comi, comi.
Eu vi!Estás a ver a casca ali atrás? Foi ele!
Minha macaca gira e bacana,
O teu focinho é que não me engana.
Nunca me enganaste.
Pois se a macaca gosta de banana tu gostas de mim.
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti.
Calma aí! Não é bem assim! Queres um exemplo?
Exemplo: Simão, sempre no coração dos sportinguistas.
Um orangotango transformou um tango num rock.
É a nova moda que põem portugal em amok
Saudades.
Quem foi ao ataque foi o chimpanzé e o saguim
Minha macaquinha estão apanhadinhos por ti
Vou mandar-te a conta do dentista meu menino Carrilho!

https://www.youtube.com/watch?v=uc4n0aQzNnE