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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Besame mucho...

É melhor não.
Confesso: eu não sou beijoqueira. E ao que parece o meu filho V. também tem a mesma herança genética. As beijoquices aqui e ali, a toda a hora e em todos os lugares não é bem a nossa "cena". 
Querem provas?
Cá vai.
Esta semana estivémos com um grupo de freiras que, amavelmente, conversavam com o pequeno. À despedida, uma delas pediu um beijo.
A resposta foi imediata, não me dando tempo para o incentivo às boas regras da educação:
- Não posso dar, dói-me a boca.
Já no carro, voltei a questioná-lo. O meu objetivo era entrar na parte pedagógica da questão (mesmo não achando graça nenhuma que a toda a hora se peçam beijos às crianças!). Depois da minha explicação, disse-me:
- Então. mas se ela tinha bigode, querias que lhe desse um beijo para me picar?!



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