Naveguem por este mundo sem validade!

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ai o desespero...leva-nos a fazer cada coisa...

Sim, era suposto a malta dormir mais uma hora de sábado para domingo. Sim, pois era. Os meus filhos não entendem de maneira nenhuma esse conceito, por isso, ambos resolveram presentear-nos [a mim e ao pai] com o amanhecer às 5h (hora nova). Depois de muitas tentativas (inglórias), lá resolvi tentar a medida do desespero. Sim, a medida do desespero veio depois de estar uma hora no escuro na cama com cada um [sem resultados] e de muitos desenhos animados.
De pijama vestido [eu e os pequenos, pois a abébia de ficar na cama ficou para o pai M.C.] resolvi ir dar uma volta de carro eram 7h [na esperança de que os motores e o quentinho lhes levasse ao sono profundo]. A forma de os convencer foi:
"Vamos dar uma volta para vermos se encontramos coelhinhos nos campos" (como se eles andassem por aí como pessoas...). Não me orgulho do meu argumento, mas como vos disse, foi uma medida de desespero!
Para que o meu plano corresse bem, liguei a rádio na Antena 1, onde um Pe João celebrava uma missa e pensei que embalados nos cânticos fosse tudo mais fácil. Ao invés disso, o V. passou o tempo a questionar tudo o que o Pe dizia e a pequena [que foi apenas a algumas missas de casamentos e batizados] é a mais beata e passou o tempo a dizer: "shiiiiuu...o jejus..."
Passados 40 minutos, lá estávamos nós a  chegar a casa, ACORDADOS.
E...hoje aconteceu o mesmo.
Sugestões? Outras medidas de desespero?
Segundo a minha pesquisa, és tu o padroeiro do Sono. Não te importas de acordar e fazeres o teu trabalho?


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Lucifer

Esta semana tive um encontro não desejado com alguém que roça a psicose, provavelmente mal amado e com dificuldade em perceber os parâmetros aceitáveis da educação. Engoli em seco as palavras proferidas por tão disfarçado lucifer mas a minha vontade era vomitar tudo o que ouvi. 
Não sorri como habitual. Não me despedi como habitual. Se soubesse o que sei hoje, faria tudo...igual (não tinha outra hipótese). [Caramba que falta de originalidade]. Tenho a dita pessoa no pensamento de vez em quando. Hoje, relembrei-a. Não me orgulho da minha mente e da minha memória [onde anda o alzheimer?].
Conforta-me, de certa forma, que a dita pessoa me tenha enfrentado com o cabelo oleoso e com pequenos sedimentos amarelos nos dentes.
Fico definitivamente melhor.
Lucifer in "Duarte e Companhia" (ao menos este eu gostava!)

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Estou num impasse lixado.

Confesso. Não tenho vindo aqui. Não tenho guardado nenhum do meu tempo para escrever e ler o que por aqui se vai passando. Tenho tido uma grande preguiça. Certa também de que não faço falta nestes meandros (não digo isto por lamento), a compulsão da escrita tem-me passado ao lado, tem sido discreta e tímida. Tenho (ou tinha, ainda não sei muito bem o que quero) um sonho. Escrever um livro. Tenho a inspiração para o mesmo: um dos meus mestres. Tenho genica no teclado. Mas falta-me a gana, a coragem de lutar por isto. Por isso, vou ficando. E ficando. Estou à espera dos dias mais pequenos e da lareira acesa. Estou à espera que nenhuma série de televisão vença a escrita (porque ultimamente tem ganho sempre!). 
Estou num impasse lixado.
the impasse, 1979, 94"x48", oil on panel © Stephen Adams

domingo, 16 de outubro de 2016

Resumo da semana

Esta semana descobri, da pior forma, que sou alérgica a um medicamento. A minha segunda casa fez 40 anos e os meus mestres estão de parabéns. A minha pequena C. está com uma amigdalite. Hoje, junto da minha casa, tive uma  conversa com um caçador (que, aparentemente, se terá esquecido da lei da proibição de caçar a menos de 250 metros de uma habitação) muito pouco agradável (devo dizer-vos) e algo tensa. Não gosto da caça, mas respeito quando respeitam as regras da mesma. Ponto final. O meu V., remata a semana, em jeito de reconforto:
- Mamã, se o caçador voltar eu pego na minha pistola (de água) e meto lá rolhas dentro para lhe atirar e ele se ir embora.
Acho uma boa ideia.
Fiquei mais ou menos assim após toma do medicamento AdalgurN.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

5 de Outubro 2014

Há dois anos atrás, a caminho de Coimbra, o meu coração batia duas vezes mais, as veias saltavam em câmara lenta num trampolim e a minha respiração assemelhava-se ao looping de uma pista de carros do jogo do Super Mario. Estava a horas, minutos, segundos de te conhecer, de te ver pela primeira vez. Estava a horas de te abraçar e dizer: estou aqui para o nunca e para o sempre. E às cinco para a meia noite nasceste. Vinhas envolta em rosácea e aromatizada em amor sem precedentes. Amor de uma mãe em dobro. Mãe duas vezes. Mãe privilégio. Duas vezes, traz benefícios.  Duas vezes, duplica o infinito de gostar, acrescenta tecido ao corpo e aumenta o perímetro do olhar, do sentir e do abraçar.
Hoje, brincas com os brinquedos do mano (mesmo aqueles que não devias) e ele deixa, aceitas o amor das nossas cadelas, como se a tua felicidade dependesse de uma lambidela da Sushi ou da Mia. És vaidosa quando te visto uma saia ou um vestido, gostas de abraçar o teu cavalo para adormecer e os teus olhos brilham quando alguém que amas vem a chegar a casa.
Escolheste-me como mãe e eu agradeço-te.
2 anos de ti.